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Cunzolo no Ar

Locação de Guindastes e Plataformas Aéreas

Revista Crane destaca 55 anos da Cunzolo

31/08/2022

A revista Crane Brasil trouxe na capa da sua última edição os 55 anos de Cunzolo:

revista crane

Considerada pelo mercado como uma das principais empresas do segmento de movimentação de carga e trabalho em altura, a matéria se aprofundou no início da trajetória dos irmãos Rodolfo e Tomás na cidade de São Paulo.

A matéria pontuou os diversos momentos decisivos na trajetória da empresa e que a conduziram ao que se tornou hoje, como a decisão de mudar de segmento de terraplanagem para a movimentação de carga:

"Naquele tempo, em regra, a movimentação e retirada de materiais das obras era feita com carretas. Não demorou muito para a vizinhança começar a reclamar da sujeira nas ruas. As restrições aumentaram, até que a prefeitura proibiu de vez que equipamentos utilizados em construções sujassem as ruas. Para não ter que arcar com pesadas multas, como outros empreiteiros, os irmãos Cunzolo buscaram alternativas, intensificando o uso não somente de escavadeiras, mas também de retroescavadeiras no canteiro de obras. Chegaram a ter, inclusive, mais de 20 unidades, uma novidade naquele tipo de serviço. Tornou-se uma obsessão para os irmãos Cunzolo encontrar nas obras alguma outra atividade que “não sujasse as ruas…”

As duas unidades: São José dos Campos e Campinas

A trajetória continua além da mudança de segmento:

“A terraplanagem havia ficado para trás e dera lugar a novos Bantan e outras marcas, em particular naquela fase à Grove. Coroando o período de mudanças: a abertura da filial, algo inédito até então no segmento de elevação de cargas. E foi em Campinas que a Cunzolo encontrou terreno fértil para uma de suas especialidades, que se mantém até hoje: o atendimento ao setor industrial e, para tanto, a formação de uma frota de equipamentos diferenciados. O trabalho regional tinha se mostrado tão promissor que os irmãos Cunzolo começaram a procurar outras cidades, distantes de 80 a 100 Km da capital paulista. Depois de muitas buscas, se decidiram por São José dos Campos e assim surgia, em 1982, a segunda filial da Cunzolo.”

A nova geração

Com a criação das duas unidades independentes, porém, conectadas, uma nova era de desenvolvimento do negócio se iniciou:

“Um aspecto positivo também é que as duas novas empresas abriram espaço para a próxima geração atuar”, avalia hoje Marcos Cunzolo, filho de Rodolfo e diretor executivo da Cunzolo em São José dos Campos. Fábio Cunzolo, filho de Tomás e vice-presidente da Cunzolo em Campinas, vai na mesma linha. “Nós ganhamos um espaço que não teríamos na Irmãos Cunzolo Ltda”. Junto com as irmãs de um e de outro, Renata e Valéria, eles estavam querendo trabalhar e colocar em prática suas próprias ideias. … Outro aspecto importante desse legado e que chega à terceira geração (a contar de Pedro) é o grande apreço às relações de longo prazo, com todos: funcionários, clientes, fornecedores e todos de um modo geral. E isso só se consegue, lembra Fábio Cunzolo, “com respeito, transparência e ética nas decisões que temos que tomar no dia a dia. E isso aprendemos com o ‘seo’ Rodolfo e Tomás”.

O início do trabalho com as plataformas elevatórias

Logo no início dos anos 2000 a Cunzolo passou a trabalhar com as plataformas elevatórias, especialmente as montadas sobre caminhão:

"Era o início, em 1999, da entrada de ambas as empresas no trabalho em altura. “Depois, nos anos 2000 vieram as plataformas aéreas sobre caminhão (hoje chamado de cesto aéreo acoplado), onde fomos os primeiros a importar PTAs com alturas acima de 20 m, na sequência o transporte rodoviário de peças excedentes, e os guindastes articulados de grande capacidade”, diz Marcos Cunzolo.”

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Exclusividade Cunzolo: guindaste articulado Fassi F1950, o maior em sua categoria na América Latina

O papel da inovação: o investimento direcionado aos equipamentos exclusivos

“Nesse momento ganhava forma definitiva um dos diferenciais da Cunzolo que é o investimento em equipamentos exclusivos para atender a demanda de seus clientes. E todos a seu tempo e muitos até hoje inovadores no mercado. Dentre os quais o guindaste rodoviário Liebherr LTM 1070-4.2, o guindaste articulado Fassi F1950, o maior guindauto de sua categoria na América Latina e a plataforma sobre caminhão Barin, a única plataforma Barin existente no Brasil para inspeção de pontes e viadutos. E, mais recentemente, o guindaste Tadano ATF 400G-6, para 400 toneladas, ativo da Cunzolo de São José dos Campos, mas compartilhado e destaque da frota atual das duas empresas – além de um cesto aéreo Socage 37DJ, com 37 metros de altura.”

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Tadano ATF- 400G-6

A empresa teve participação em grandes obras de infraestrutura, de modernização de refinarias, usinas hidrelétricas, implantação e ampliação de indústrias e paradas de manutenção de fábricas. “Sempre foi um grande desafio operar em um país com grandes distâncias como o Brasil, onde a estrutura de apoio costuma ser precária. Desde sempre, optamos pela formação da mão de obra interna, o que nos possibilitou contar em qualquer projeto com uma equipe de alta performance”, diz Marcos Cunzolo.

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Liebherr LTM 1070-4.2 o guindaste rodoviário usado na obra de ampliação da Novelis em Pindamonhangaba/SP

“Dentre ações recentes no processo de gestão das empresas, Marcos Cunzolo destaca o investimento no desenvolvimento de aplicativos. Tanto para apontamento de horas e check list dos equipamentos on line, como para planejamento das operações, que passaram a contar também com uma torre de controle logístico. Fábio Cunzolo cita de sua parte a criação de um departamento interno de segurança no trabalho, antes terceirizado, que gerou consciência maior de segurança entre os colaboradores.”

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Guindaste rodoviário Tadano ATF- 400G-6 em operação de montagem de torre eólica na Bahia

“Em relação à frota, o momento atual é de continuidade a um processo de renovação, iniciado em 2021, depois da superação da crise, vivenciada por todo o mercado entre 2013 a 2019. A expectativa é pela chegada de novos guindastes até o final do ano e em 2023. De qualquer modo, uma prioridade que se mantém historicamente é a da capacitação das equipes internas de manutenção e de operação.”

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